Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 13 de 13
Filter
1.
J. pediatr. (Rio J.) ; 95(6): 720-727, Nov.-Dec. 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1056658

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To evaluate the prevalence and risk factors associated with progression to recurrent wheezing in preterm infants. Methods: The cross-sectional study was carried out in 2014 and 2015 and analyzed preterm infants born between 2011 and 2012. The search for these children was performed in a university maternity hospital and a Special Immunobiological Reference Center. The evaluation was performed through a questionnaire applied during a telephone interview. Results: The study included 445 children aged 39 (18-54) months. In the univariate analysis, the risk factors with the greatest chance of recurrent wheezing were birth weight <1000 g, gestational age <28 weeks, living with two or more siblings, food allergy, and atopic dermatitis in the child, as well as food allergy and asthma in the parents. In the multivariate analysis, there was a significant association between recurrent wheezing and gestational age at birth <28 weeks, food allergy and atopic dermatitis in the child, and living with two or more children. Of the 445 analyzed subjects, 194 received passive immunization against the respiratory syncytial virus, and 251 preterm infants were not immunized. There was a difference between the gestational age of these subgroups (p < 0.001). The overall prevalence of recurrent wheezing was 27.4% (95% CI: 23.42-31.70), whereas in the children who received passive immunization it was 36.1% (95% CI: 29.55-43.03). Conclusions: Personal history of atopy, lower gestational age, and living with two or more children had a significant association with recurrent wheezing. Children with lower gestational age who received passive immunization against the respiratory syncytial virus had a higher prevalence of recurrent wheezing than the group with higher gestational age.


RESUMO Objetivo: Avaliar a prevalência e os fatores de risco associados à evolução para sibilância recorrente em prematuros. Métodos: O estudo transversal foi feito em 2014 e 2015 e analisou crianças prematuras nascidas entre 2011 e 2012. A busca dessas crianças foi feita em maternidade de hospital universitário e em um Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais. A avaliação foi feita por questionário dirigido em entrevista telefônica. Resultados: O estudo incluiu 445 crianças com 39 (18-54) meses de vida. Na análise univariada, os fatores de risco com maior chance de sibilância recorrente foram peso de nascimento menor do que 1.000 g, idade gestacional menor do que 28 semanas, convivência com dois ou mais irmãos, alergia alimentar e dermatite atópica na criança e alergia alimentar e asma nos pais. Na análise multivariada houve associação significativa entre sibilância recorrente e idade gestacional ao nascer menor do que 28 semanas, alergia alimentar e dermatite atópica na criança e a convivência com duas ou mais crianças. Dos 445 sujeitos analisados, 194 receberam imunização passiva contra vírus sincicial respiratório e 251 eram prematuros não imunizados. Houve diferença entre a idade gestacional desses subgrupos (p < 0,001). A prevalência geral de sibilância recorrente foi 27,4% (IC 95%: 23,42-31,70) e nas crianças que receberam a imunização passiva foi 36,1% (IC 95%: 29,55-43,03). Conclusões: História pessoal de atopia, menor idade gestacional e convivência com duas ou mais crianças apresentaram associação significativa com sibilância recorrente. As crianças com menor idade gestacional, que receberam a imunização passiva contra o vírus sincicial respiratório, apresentaram maior prevalência de sibilância recorrente que o grupo de maior idade gestacional.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Asthma/epidemiology , Infant, Premature , Respiratory Sounds/physiopathology , Asthma/physiopathology , Brazil/epidemiology , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Gestational Age , Respiratory Syncytial Virus Infections/prevention & control
2.
J. pediatr. (Rio J.) ; 93(6): 649-654, Nov.-Dec. 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-894066

ABSTRACT

Abstract Objectives: To determine the prevalence of congenital hypothyroidism in children with filter-paper blood-spot TSH (b-TSH) between 5 and 10 µIU/mL in the neonatal screening. Methods: This was a retrospective study including children screened from 2003 to 2010, with b-TSH levels between 5 and 10 µIU/mL, who were followed-up during the first two years of life when there was no serum TSH normalization. The diagnosis of congenital hypothyroidism was defined as serum TSH ≥10 µIU/mL and start of levothyroxine treatment up to 2 years of age. Results: Of the 380,741 live births, 3713 (1.04%) had filter paper TSH levels between 5 and 10 µIU/mL and, of these, 339 (9.13%) had congenital hypothyroidism. Of these, 76.11% of the cases were diagnosed in the first three months of life and 7.96% between 1 and 2 years of age. Conclusion: The study showed that 9.13% of the children with b-TSH levels between 5 and 10 µIU/mL developed hypothyroidism and that in approximately one-quarter of them, the diagnosis was confirmed only after the third month of life. Based on these findings, the authors suggest the use of a 5 µIU/mL cutoff for b-TSH levels and long-term follow-up of infants whose serum TSH has not normalized to rule out congenital hypothyroidism.


Resumo Objetivos: Determinar a prevalência de hipotireoidismo congênito em crianças com TSH em papel filtro (TSH-f) entre 5 e 10 µUI/mL na triagem neonatal. Métodos: Estudo retrospectivo que incluiu crianças triadas de 2003 a 2010, com TSH-f entre 5 e 10 µUI/mL, acompanhadas nos dois primeiros anos de vida quando não houve normalização do TSH sérico. O diagnóstico de hipotireoidismo congênito foi definido como TSH sérico igual ou superior a 10 µUI/mL e início de tratamento com levotiroxina até os dois anos. Resultados: Dos 380.741 nascidos vivos triados, 3.713 (1,04%) apresentaram TSH-f entre 5 e 10 µUI/mL e, desses, 339 (9,13%) tinham hipotireoidismo congênito. Desses, 76,11% dos casos foram diagnosticados nos primeiros três meses de vida e 7,96% entre um e dois anos. Conclusão: O estudo mostra que 9,13% das crianças com TSH-f entre 5 e 10 µUI/mL desenvolveram hipotireoidismo e que em cerca de um quarto delas o diagnóstico só se confirmou após o terceiro mês de vida. Com base nesses achados, sugere-se, para descartar o hipotireoidismo congênito, o uso do ponto de corte de TSH-f de 5 µUI/mL e o acompanhamento em longo prazo dos lactentes cujo TSH sérico não tenha se normalizado.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Neonatal Screening , Congenital Hypothyroidism/diagnosis , Paper , Thyroxine/therapeutic use , Brazil/epidemiology , Blood Specimen Collection/methods , Prevalence , Retrospective Studies , Congenital Hypothyroidism/drug therapy , Congenital Hypothyroidism/epidemiology
3.
J. pediatr. (Rio J.) ; 87(3): 263-268, maio-jun. 2011. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-593194

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar crescimento e composição corporal de portadores da forma clássica perdedora de sal da hiperplasia adrenal congênita por deficiência da 21-hidroxilase, comparando-os com crianças saudáveis. MÉTODOS: Foram incluídos 21 pacientes (oito meninos e 13 meninas), entre 2,1 e 10,2 anos, e 67 controles pré-púberes (36 meninos e 31 meninas), entre 1,2 e 11,7 anos. Avaliou-se peso, estatura, perímetro braquial, dobras cutâneas, composição corporal por bioimpedância e idade óssea. Foram obtidas dos prontuários dos pacientes as seguintes informações: estatura dos pais, valores de 17-OH progesterona e Δ4-androstenediona, dose de hidrocortisona prescrita, dados de peso e estatura ao nascimento, no início do tratamento e aos 2 anos de idade. RESULTADOS: Os pacientes apresentaram menor escore z de peso e de altura na primeira consulta em relação à situação de nascimento, com posterior recuperação após o início do tratamento, sem apresentar avanço da idade óssea. A média do escore z da altura dos controles (0,28±0,86) foi maior que a dos casos (-0,61±0,99, p < 0,001). Essa diferença desaparece quando se ajusta a altura dos pacientes para a idade óssea (0,33±1,68, p = 0,912). Os pacientes apresentaram maiores índices de massa corporal (p < 0,001), massa gorda (p < 0,001) e índice de massa gorda (p < 0,001) do que os controles. Não houve diferença entre as dobras cutâneas dos 2 grupos (p = 0,157). CONCLUSÕES: Os pacientes apresentaram recuperação do crescimento com média de estatura semelhante à da população geral, porém com maior adiposidade corporal, que parece ser visceral, já que não houve diferença entre as dobras cutâneas.


OBJECTIVE: To evaluate growth and body composition of patients with the salt wasting form of classical congenital adrenal hyperplasia due to 21-hydroxylase deficiency and to compare them with healthy children. METHODS: Twenty-one prepubertal patients (eight boys and 13 girls) between 2.1 and 10.2 years and 67 prepubertal healthy controls (36 boys and 31 girls) between 1.2 and 11.7 years were included. Weight, height, upper-arm circumference, skinfolds, body composition determined by bioimpedance, and bone age were measured. The following data were obtained from the medical records: parents' height, serum levels of 17-hydroxyprogesterone and Δ4-androstenedione, prescribed hydrocortisone doses, weight and length at birth, in the beginning of the treatment, and at 2 years. RESULTS: Patients had lower weight and length z scores at the first appointment compared with the same data at birth, showing recovery after the beginning of the treatment without advanced bone age. Mean height z score was higher in controls (0.28±0.86) than in patients (-0.61±0.99, p < 0.001); this difference disappeared when the patients' height was adjusted to their bone age (0.33±1.68, p = 0.912). Patients had higher body mass index (p < 0.001), fat mass (p < 0.001), and fat mass index (p < 0.001) than controls. There was no difference in the skinfolds between the two groups (p = 0.157). CONCLUSIONS: Patients had growth recovery with mean height similar to the general population; however, they had higher body fat, which seems to be visceral, since there was no difference between the skinfolds of both groups.


Subject(s)
Child , Child, Preschool , Female , Humans , Infant , Male , Adipose Tissue/physiopathology , Adrenal Hyperplasia, Congenital/physiopathology , Body Composition/physiology , Body Height/physiology , Bone Development/physiology , Growth/physiology , Adrenal Hyperplasia, Congenital/drug therapy , Anti-Inflammatory Agents/administration & dosage , Body Mass Index , Epidemiologic Methods , Hydrocortisone/administration & dosage , Skinfold Thickness , Time Factors , Treatment Outcome
4.
J. pediatr. (Rio J.) ; 86(6): 515-519, nov.-dez. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-572456

ABSTRACT

OBJETIVO: Identificar, na admissão dos lactentes com após eventos com aparente risco de morte (apparent life-threatening event, ALTE), fatores que possam indicar maior risco de evolução para o óbito. MÉTODOS: Estudo transversal retrospectivo, descritivo e analítico com lactentes menores de 12 meses, com evento súbito de cianose, palidez, hipotonia e/ou apneia, atendidos na unidade de emergência de hospital universitário de nível terciário. Para avaliação da associação, determinaram-se os valores de odds ratio bruto e ajustado por regressão logística (método stepwise forward Wald). RESULTADOS: Foram avaliados 145 pacientes com idade média de 105 dias (mediana = 65 dias). Onze (7,6 por cento) evoluíram para óbito, com idade média de 189 dias (mediana = 218 dias), enquanto que a idade média dos sobreviventes foi de 98 dias (mediana = 62 dias) (p = 0,003). Atividades que precederam o evento, antecedente de prematuridade e número de episódios não apresentaram associação com o óbito. Apresentou relação significativa o relato de palidez pelos observadores. Entre os 11 lactentes, 3 apresentaram melhora imediata e espontânea; já 8 pacientes [27,6 por cento; p < 0,001; OR = 14,3 (IC95 por cento 3,51-58,3)] não tiveram melhora espontânea. Os diagnósticos de doença do trato respiratório e do sistema cardiocirculatório também foram significantes. Na análise multivariada, mostraram significância estatística: não melhora imediata e espontânea [p = 0,015; OR = 6,06 (IC95 por cento 1,02-35,94)] e diagnóstico de doença do sistema cardiocirculatório [p = 0,047; OR = 164,27 (IC95 por cento 7,34-3.673,78)]. CONCLUSÃO: Os lactentes que apresentaram ALTE tiveram maior risco de óbito quando presentes na faixa etária acima dos 6 meses e quando os eventos tiveram duração prolongada, principalmente quando ocorreram como manifestação de doenças do sistema cardiocirculatório.


OBJECTIVE: To detect factors associated with greater risk of death in infants after an apparent life-threatening event (ALTE). METHODS: This cross-sectional, retrospective, descriptive and analytic study evaluated infants younger than 12 months who had a sudden event of cyanosis, pallor, hypotonia or apnea and were seen in the emergency department of a tertiary university hospital. Forward stepwise logistic regression (Wald) was used to calculate and adjust odds ratios to evaluate associations. RESULTS: Mean age of the 145 patients included in the study was 105 days (median = 65 days). Eleven (7.6 percent) died, and their mean age was 189 days (median = 218 days). Mean age of survivors was 98 days (median = 62 days) (p = 0.003). Activity before the event, prematurity and number of events were not associated with death. A significant association was found with pallor. Of the 11 infants, 3 had spontaneous resolution of ALTE, whereas 8 patients [27.6 percent; p < 0.001; OR = 14.3 (95 percentCI 3.51-58.3)] did not. The associations with respiratory or cardiovascular disease were also significant. In multivariate analysis, immediate spontaneous resolution [p = 0.015; OR = 6.06 (95 percentCI 1.02-35.94)] and diagnosis of cardiovascular disease [p = 0.047; OR = 164.27 (95 percentCI 7.34-3.673.78)] remained statistically significant. CONCLUSION: Infants who experienced an ALTE had a higher risk of subsequent death when their age was greater than 6 months and the event had a long duration, particularly when ALTE was associated with cardiovascular disease.


Subject(s)
Female , Humans , Infant , Male , Cardiovascular Diseases/complications , Brief, Resolved, Unexplained Event/mortality , Respiratory Tract Diseases/complications , Epidemiologic Methods , Brief, Resolved, Unexplained Event/complications
5.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 9(4): 415-421, out.-dez. 2009. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-571031

ABSTRACT

OBJETIVOS: avaliar crescimento e recuperação nutricional de pacientes com hiperplasia congênita supra-renal, forma clássica perdedora de sal, nos dois primeiros anos de vida. MÉTODOS: analisamos escores z de peso e comprimento de 21 pacientes ao nascimento, primeira consulta, com um e dois anos de idade. Determinamos concentrações de 17-hidroxiprogesterona, androstenediona e doses de hidrocortisona prescritas da primeira consulta até um e dois anos de idade (períodos 1 e 2, respectivamente). RESULTADOS: a média de idade na primeira consulta foi 36,7 dias. Escore z do peso ao nascimento foi -0,23±1,4; na primeira consulta -2,31±1,3; com um ano -1,43±1,6 e dois anos -0,77± 1,3. Escore z do comprimento ao nascimento foi -0,69±2,3; na primeira consulta -1,87±1,7; com um ano -1,68±1,1 e dois anos -1,07±1,0. A diferença entre os escores aos dois anos e na primeira consulta foi 1,54±1,7 para o peso e 0,80±1,6 para o comprimento. Média de hidrocortisona prescrita foi 21,3 e 19,9 mg/m2/dia nos períodos 1 e 2 e concentrações (ng/dL) de 17-hidroxiprogesterona e androstenediona foram 9,1 e 0,14 no período 1 e 4,4 e 0,27 no 2, respectivamente. CONCLUSÕES: foram observados recuperação nutricional com o tratamento e, aos dois anos, peso e comprimento normais, embora inferiores aos da população.


OBJECTIVES: to assess the growth and nutritional recovery of patients with the classical salt-wasting form of congenital adrenal hyperplasia in the first two years of life. METHODS: z scores for weight and height were calculated for 21 patients at birth, on the occasion of the first medical consultation and at one and two years of age. The concentrations of 17-hydroxyprogesterone, androstenedione and the doses of hydrocortisone prescribed at the first medical concentrations up to the age of two years were determined (at one and two years of age respectively). RESULTS: the mean age for the first medical consultation was 36.7 days. The z score for weight at birth was -0.23±1.4; on the occasion of the first consulta tion -2.31±1.3; at the age of one year -1.43±1.6 and at the age of two years -0.77± 1.3. The z score for height at birth was -0.69±2.3; on the occasion of the first consultation -1.87±1.7; at one year of age 1.68±1.1 and at two years -1.07±1.0. The difference between the scores at two years of age and on the occasion of the first medical consultation was 1.54±1.7 for weight and 0.80±1.6 for height. The mean dosage of hydrocortisone prescribed was 21.3 and 19.9 mg/m2/day for periods 1 and 2 and the concentrations (ng/dL) of 17-hydroxyprogesterone and androstenedione were 9.1 and 0.14 for period 1 and 4.4 and 0.27 for period 2. CONCLUSIONS: nutritional recovery was observed to occur on treatment and, at two years of age, weight and height are normal, although below the average for the population at large.


Subject(s)
Humans , Child , Adrenal Glands , Adrenal Hyperplasia, Congenital , Child Development
6.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 49(6): 902-907, dez. 2005.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-420161

ABSTRACT

OBJETIVO: Determinar a altura final (AF) de pacientes com hiperplasia supra-renal congênita e investigar fatores de melhor prognóstico de altura. METODOLOGIA: Estudamos 13 pacientes perdedores de sal (PS) e 14 virilizantes simples (VS). AF e altura-alvo (AA) foram transformadas em escores z. Os dados foram analisados de acordo com sexo, variante clínica, idade do início do tratamento e duração do tratamento até AF. RESULTADOS: O zAF (n= 27) foi -1,57 ± 1,01. Houve diferença entre AF (-1,50 ± 1,03) e AA (-0,78 ± 0,84) (n= 25, p< 0,001). Não houve diferença quanto a sexo, variante e início do tratamento, embora PS e pacientes com terapia precoce tivessem tendência a melhor AF; houve diferença (p= 0,018) entre a estatura de pacientes que atingiram a AF com menos de 5 anos de tratamento (-2,49 ± 1,03) em relação àqueles tratados por mais de 10 anos (-1,21 ± 0,88). CONCLUSÃO: Houve comprometimento na AF, e melhor prognóstico parece depender principalmente de diagnóstico e tratamento precoces.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adrenal Hyperplasia, Congenital , Body Height/physiology , /physiology , Adrenal Hyperplasia, Congenital , Analysis of Variance , Body Height/drug effects , /drug effects , Follow-Up Studies , Glucocorticoids/therapeutic use , Mineralocorticoids/therapeutic use , Prognosis , Statistics, Nonparametric , Time Factors , Treatment Outcome
7.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 49(4): 529-535, ago. 2005.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-414771

ABSTRACT

OBJETIVO: Trata-se do primeiro estudo brasileiro com o objetivo de avaliar as proporções corporais de pacientes com síndrome de Turner (ST) não tratadas com hormônio de crescimento. MÉTODOS: Estudo transversal de 50 pacientes com ST (5 a 43 anos), avaliando-se idade, cariótipo, desenvolvimento puberal e medidas de estatura em pé e sentada, envergadura, peso, IMC, perímetro cefálico, mão e pé, perna, relação entre cintura e quadril, diâmetros biacromial e bi-ilíaco. Transformação dos dados em escore z de desvio-padrão. Realizada análise descritiva e aplicados o teste de Mann-Whitney e a análise de variância. RESULTADOS: Não foram observadas diferenças das variáveis em relação aos cariótipos: 22 eram impúberes e 28 púberes, e todas as variáveis em valores absolutos foram significativamente maiores na puberdade. Não foram observadas diferenças em relação aos escores z das variáveis analisadas em relação à puberdade. Todas as variáveis apresentaram escores z médios acima de -2, com exceção da estatura em pé e envergadura nas impúberes e também da estatura sentada e da mão nas púberes. O mesmo foi observado quando se analisou as 15 pacientes com idade > 20 anos, sendo apenas o peso, o IMC e os diâmetros biacromial e bi-ilíaco significativamente menores que os dados dinamarqueses de Gravholt e Naeera de 1997. CONCLUSÃO: O comprometimento de crescimento na ST ocorre fundamentalmente no eixo longitudinal, e os resultados observados neste estudo são comparáveis aos dinamarqueses.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Child , Child, Preschool , Female , Humans , Anthropometry/methods , Body Weights and Measures/methods , Turner Syndrome/pathology , Analysis of Variance , Brazil , Cross-Sectional Studies , Karyotyping , Reference Values , Turner Syndrome/genetics
8.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 51(4): 237-240, jul.-ago. 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-411213

ABSTRACT

OBJETIVOS: Descrever características clínicas e epidemiológicas de criancas com diarréia aguda e choque, admitidas em unidade de terapia intensiva pediátrica, e comparar a evolucão clínica entre os grupos óbito e sobrevida, identificando fatores associados ao óbito. MÉTODOS: Estudo descritivo, retrospectivo, não controlado, no período de fevereiro de 1994 a janeiro de 1998. Os dados epidemiológicos e clínico-evolutivos dos pacientes foram analisados e os grupos de pacientes com sobrevida e com óbito foram comparados. O teste Qui-quadrado foi utilizado para variáveis contínuas, e o teste exato de Fisher para as variáveis categóricas (valores menores que cinco). RESULTADOS: Foram admitidas 71 criancas, com idade entre 0,4 e 13,9 meses. Evoluíram para óbito 15. Baixo peso de nascimento foi encontrado em 18,1 por cento dos pacientes, tempo médio de aleitamento materno de 1,1 mês e de internacão de 5,6 dias. Receberam antibióticos 93 por cento das criancas. Necessitaram de ventilacão pulmonar mecânica 52/71 criancas, uso de drogas vasoativas 23/70 e uso de bicarbonato de sódio 15/71; estas variáveis estiveram associadas com maior risco de óbito, na análise univariada. No modelo multivariado, permaneceram como significantes o parâmetro droga vasoativa (OR=18,56) e idade menor que três meses (OR=0,10). CONCLUSÕES: A diarréia aguda e choque ocorreram principalmente em criancas com menos de três meses de idade, com apresentacão clínica e laboratorial de gravidade. Na evolucão clínica, a utilizacão de terapia de suporte em paciente crítico esteve associada ao óbito, com destaque para o uso de droga vasoativa.


Subject(s)
Infant , Humans , Male , Female , Diarrhea/mortality , Intensive Care Units, Pediatric , Shock/mortality , Acute Disease , Age Distribution , Brazil/epidemiology , Epidemiologic Methods , Sex Distribution
9.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 49(2): 191-195, abr.-jun. 2003. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-343608

ABSTRACT

OBJETIVO: Estudar a associaçäo entre fatores socioeconômicos, estado nutricional e evoluçäo com complicações em crianças internadas por pneumonia. MÉTODOS: Estudo descritivo e prospectivo que incluiu 85 crianças internadas com pneumonia, de abril de 1999 a novembro de 2000. RESULTADOS: Em 31,8 por cento das crianças aconteceram complicações; destas, 29,6 por cento apresentaram insuficiência respiratória, 44,4 por cento derrame pleural e 22,2 por cento atelectasias. Houve associaçäo significativa entre complicações e sexo feminino (p=0,03; Odds Ratio=2,99 Intervalo de Confiança 95 por cento=1,16-7,72), porém o mesmo näo se observou quanto à idade (p=0,98), idade materna (p=0,24), escolaridade materna (p=0,62) e renda familiar per capita (p=0,07). Com relaçäo à avaliaçäo nutricional, näo encontramos associaçäo entre a evoluçäo com complicaçäo e nenhuma das variáveis estudadas (escore Z para classificaçäo de Waterlow, peso/idade, altura/idade, peso/altura e índice de massa corporal - p> 0,05). CONCLUSÕES: O risco de complicações foi 2,99 vezes maior no grupo de meninas; näo foram observadas diferenças significativas entre os outros parâmetros estudados quanto à evoluçäo para complicações em crianças internadas com pneumonia


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Nutrition Disorders , Pneumonia , Anthropometry , Birth Weight , Confidence Intervals , Nutritional Status , Odds Ratio , Pleural Effusion , Respiratory Insufficiency , Risk Factors , Sex Factors , Socioeconomic Factors
10.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 46(6): 661-667, dez. 2002. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-325088

ABSTRACT

Atualmente, é grande o impacto psicossocial da baixa estatura nas crianças e adolescentes com insuficiência renal crõnica (PC), sendo o hormônio de crescimento recombinante humano (rhGH) uma alternativa terapêutica. Avaliamos o crescimento e a composição corporal (CC) em 11 crianças pré-púberes (9M/2F; 3,5-12,8a) com IRC e baixa estatura e/ou baixa velocidade de crescimento, tratadas com rhGH (0,7-1,OUI/Kg/semana) por 18 meses. Avaliamos antropometria e CC por impedância bioelétrica tetrapolar antes e 6, 12 e 18 meses após o início do rhGH; maturação esquelética e função renal foram avaliadas antes e após 6 e 12 meses. Houve aumento significativo do peso, da altura, da VC e da massa magra (MM), com diminuição significativa da massa gorda (MG) no período de 0 a 6 meses de tratamento. Entre 0 e 12 meses houve apenas aumento significativo da altura. Entre 6 e 12 meses houve inversão da CC, com diminuição significativa da MM e aumento da MG. Entre 12 e 18 meses houve restabelecimento da CC inicial, com diminuição significativa da MG e aumento da MM. Não se observaram alterações na função renal, nem avanço exagerado da maturação esquelética. Em conclusão, o rhGH em doses de reposição por 18 meses promoveu melhora do crescimento com mudança da CC neste grupo de crianças com IRC, especialmente nos primeiros 12 meses de tratamento, sem efeitos colaterais.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Child , Body Composition/physiology , Growth Disorders , Human Growth Hormone/therapeutic use , Renal Insufficiency, Chronic/diagnosis , Body Height , Growth , Growth Disorders , Electric Impedance , Renal Insufficiency, Chronic/complications
11.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 46(2): 143-149, abr. 2002. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-311022

ABSTRACT

A síndrome de Turner (ST) caracteriza-se pela perda parcial ou total de um dos cromossomos X, hipogonadismo hipergonadotrófico e baixa estatura. A maioria dos estudos de densidade mineral óssea (DMO) em ST atribuem a osteoporose à ausência do desenvolvimento puberal e ao hipoestrogenismo, enquanto o envolvimento das alteraçöes ósseas intrínsecas à ST permanece obscuro. O objetivo deste estudo foi verificar a associaçäo entre a DMO com as variáveis como idade cronológica e óssea, peso, altura, cariótipo, doenças associadas e reposiçäo estrogênìca em pacientes com ST. Realizou-se um estudo transversal da DMO areal de L2-L4 por DEXA em 34 pacientes com diagnóstico citogenético de ST. Encontrou-se diferença estatística em relaçäo à idade (as pacientes com z DMO < -2,5 eram as de idade mais avançada), à altura (as pacientes com z DMO < -2,5 eram as mais altas) e a reposiçäo estrogênica (o z DMO foi menor nas pacientes que necessitaram de reposiçäo hormonal). Sugere-se, portanto, que a idade e a reposiçäo estrogênica podem ser fatores associados à baixa DMO na ST.


Subject(s)
Humans , Female , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Bone Density/physiology , Turner Syndrome/diagnosis , Body Height , Cross-Sectional Studies , Densitometry , Estrogen Replacement Therapy/methods
12.
J. bras. nefrol ; 21(4): 155-160, dez. 1999. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-314617

ABSTRACT

Com o objetivo de avaliar o estado nutrticional de 43 pacientes(23M/20F), com idade de 1,6 a 20 anos, com insuficiencia renal crônica (IRC) acompanhados no Ambulatório de Nefrologia Pediátrtica da FCM da Unicamp, estudou-se o escore z dos indicadores altura/idade (A/I), peso/idade (P/I) e peso/altura (P/A). O clearance de creatininavariou de 0 a 46 ml/min/1,73 metros quadrados, sendo a mediana de 8,00. Encontram-se 41,9 poecento com escore z de A/I abaixo de -3,0 e 60,5 porcento abaixo de -2,0, e para o indicador P/A, apenas, um menor que -2,0. Esta distribuiçäo muito comprometida para a A/I e praticamente normal para P/A demonstra um estado nutricional bom, com repercussäo negativa sobre a estatura decorrente da longa duraçäo da doença. Para determinar quais fatores estariam associados com o comprometimento da estatura, foram avaliados parâmetros socioeconômicos (renda familiar per capita e escolaridade materna), clínicos (idade, sexo, raça,idade ao diagnóstico IRC, tempo de IRC, diagnóstico etiológico e tratamento) e laboratoriais (clearance de creatinina, hemoglobina, cálcio, fósforo inorgânico, fosfatase alcalina, pH e bicarbonato) em relaçäo ao indicador A/I. A distribuiçäo dos escores z de A/I apresentou diferença estatísticamente significante em relaçäo ao sexo e a etiologia, com maior comprometimento no sexo masculino e nos pacientes com cistinose.. A cistinose teria maior impacto no ccrescimento por ser uma patologia congênita com graves distúrbios metabólicos.(au)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Growth , Nutrition Assessment , Renal Insufficiency, Chronic
13.
J. pediatr. (Rio J.) ; 72(4): 245-50, maio-jun. 1996. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-193347

ABSTRACT

Com o objetivo de estudar o perfil de crescimento das 566 crianças (273 do sexo masculino e 293 do feminino) das 14 creches municipais de Paulínia(SP), com idade entre 3 meses e 3 anos, matriculados entre 1§ de março e 31 de maio de 1993, foi analisada a distribuiçäo do "z-score" dos indicadores Altura/Idade(A/I) e Peso/Altura(P/A) em relaçäo à faixa etária, à renda familiar"per capita", às fraçöes de classe social, à escolaridade da mäe e ao peso de nascimento. Para a análise dos dados, foram utilizados a prova de Kruskal-Wallis e o Teste de Comparaçöes Múltiplas. As crianças com menos de 24 meses, ou com peso de nascimento inferior a 3.000g, as crianças cujos pais foram classificados como pertencentes ao Subproletariado ou ao Proletariado Propriamente Dito, assim como as filhas de mäes com escolaridade inferior a 4 anos apresentaram a distribuiçäo do "z-score de A/I desviados para a esquerda. Com relaçäo à adequaçäo P/A, observou-se um desempenho menos satisfatório no grupo com renda familiar "per capita" inferior a 1 salário-mínimo, nos grupos com peso de nascimento inferior a 3.000g e, ainda, no grupo com idade superior a 18 meses. Portanto, foram identificados grupos de risco, o que demanda açöes junto às instituiçöes e aos pais com o objetivo de atenuar esses fatores.


Subject(s)
Humans , Child , Anthropometry , Child Day Care Centers , Child Nutrition , Nutrition Assessment
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL